martes, 15 de noviembre de 2022

OUTBREAK

 

                                           

 

Depois de anos se submetendo, de silêncio, de aguentar o seu pai, porque era senador, os pressionando, tudo estava preste a explodir.

Os dois irmãos, não se viam a tempos, marcaram de se encontrar num pequeno hotel, perto da universidade, não entendia por que tanto sigilo, mas aceitou.

Não se viam desde a leitura do testamento de sua mãe, aonde cada um recebeu o fideicomisso que ela tinha estipulado.   Seu pai queria vender a mansão familiar, foi quando descobriram que a mesma não pertencia a ele, simplesmente tudo era dela.   Eles teriam direito a tudo quando fizessem 25 anos.

Claro o pai queria meter a mão para mais uma campanha de senador, estava a anos no cargo sem fazer merda nenhuma.  Tanto que depois disso perdeu para outro homem mais jovem.

Os dois tinham horror ao velho, eram filhos relegados a segundo plano, desde a infância, o que lhe importava era somente a política.   Nos primeiros anos em Washington sua mãe o acompanhou, os dois ficaram com seus avôs.   Mas de repente um dia voltou, tinha descoberto que ele tinha amantes.

Para eles começou uma etapa horrorosa, lidar com o alcoolismo dela.   Anos mais tarde quando seus avôs morreram, continuavam a viver na mesma casa, estudavam em colégios públicos, usavam o nome da mãe, para não terem favoritismo, com relação ao pai.  Este só aparecia quando estava de campanha, para tê-los ao seu lado para fotos.

Marc, era mais velho que ele dois anos, estava na universidade, quando teve que trancar matricula, para ajudar a cuidar da mãe, quando pensaram que estava boa, teve uma recaída, o pai só apareceu para o enterro, vestido todo de negro, cercado de televisão, os puxou para perto deles, pela primeira vez se negaram a posar com ele, que deu uma entrevista, com lagrimas nos olhos.    Logo em seguida foi a leitura do testamento.

Quando saíram do lugar, os jornalista os cercaram, Marc, com os braços em cima do irmão Jerry, falou claramente, meu pai não tem direito a nada, foi um mal pai, mal esposo, um bom filho da puta, nunca fez nada por ninguém, não votem nele.

Este ficou uma fera, os queria fora da mansão, mas eles chamaram o advogado de sua mãe, que veio acompanhado do xerife, o canal de televisão filmou ele sendo levado para fora da casa.

Jerry agora ia para a universidade, a casa ficaria fechada.

Marc, desapareceu no dia seguinte, durante dois anos, recebia alguma chamada, quando lhe perguntava aonde estava, ele nunca respondia.

Mas sempre dizia, eu te amo meu irmão.

Ele estava na universidade, por causa do pai, estava estudando direito, vivia numa casa que pertencia geração após geração, a uma irmandade.  Ele odiava isso, com seu dinheiro próprio, alugou um pequeno apartamento, em cima de um restaurante, aonde trabalhava nos finais de semana de garçon.

Jogava basquete com os amigos, quando recebeu a chamada do Marc.

Foi até o hotel, lhe disseram o número do apartamento.  Levou um susto, quando abriram a porta, primeiro pensou que era alguma namorada do Marc, até que falou, então viu que era ele. Este o puxou para dentro.  Mal podia mover-se com o susto, pensou esse agora é travesti.

Marc o fez sentar-se, numa poltrona. Sentou-se na frente dele, sinto muito que tenha que ser assim, mas era uma coisa que tinha que fazer.

Imagina o Marc tinha 1,90 metro de altura, forte, quadris estreito.  Agora tinha peitos, não exagerados, um pouco mais de quadril, o resto era igual, estava sim bem maquilado.

Pensou primeiro que era uma brincadeira.

Sempre me senti uma mulher num corpo de homem, mamãe, foi a única que entendeu, antes de morrer me disse realize teus sonhos, não deixe ninguém interferir.  Sabia que papai, era capaz de me internar num hospício para que não fizesse isso.

Tudo é meu, os cabelos, não coloquei nenhum silicone, é um processo longo, foram necessário dois anos para fazer tudo. 

Ele continuava não acreditando.

Marc entendeu, abriu a blusa lhe mostrou os seios, fez com que a saia caísse, para ele ver que tinha agora outra coisa no meio das pernas.

Pelo susto começou a chorar, porque não me disseste nada.

Porque podias comentar com papai, ele me impediria.

Como apareces agora, crês que vou aceitar tudo isso, assim goela abaixo.

Não, sei que necessitaras de tempo para querer-me outra vez, mas continuo sendo teu irmão.

Eu sei, na mesa, tinha uma garrafa de whisky, com dois copos, um balde de gelo, serviu um ao Jerry.  Ele o tomou de um gole só, fez cara feia, pois não estava acostumado a beber.

Foram dois anos, te procurando, sem saber notícias, a não ser quando chamavas, sabia que era de alguma cabine, pois era impossível localizar.

Passei toda minha vida, com essa incógnita Jerry, como ia solucionar isso, meus anseios eram de uma mulher.   Não imaginas como é o processo de conversão, é duro, doloroso, solitário, o fiz somente com a ajuda de uma associação em San Francisco.

Eu com todo esse tamanho, ficou mais complicado.  Mas superei tudo, o pior é o depois, as dúvidas, se fiz certo ou errado.

Porque estas aqui hoje.

Vim com a associação, participar de uma palestra na universidade, a convite de um grupo LGBT.

Eu se fosse tu não iria, pois as irmandades estão pensando em atacar.

Temos proteção da policia do campus, bem como do FBI.

Não vais me dar um abraço pelo menos?

Jerry se levantou, se aproximou do irmão, chorando, me senti muito só sem ti, papai me dando na cabeça para saber aonde estavas, para vendermos a casa, lhe emprestar dinheiro para sua próxima campanha.   Quer ser senador outra vez.

Tanto fez que conseguiu que um juiz amigo seu, autorizasse entrar na casa, agora vive lá.  Eu num pequeno apartamento fora da universidade.

Vive me dizendo que se você morreu, eu tem direito a tua parte, continua um filho da puta.

Ficaram ali em pé abraçados, era estranho, mas o cheiro do irmão era o mesmo.

Não sabes como sonhei em te encontrar outra vez.

Quando é a palestra?

Hoje à noite.

Sugiro que diga aos organizadores, que uma turba de violentos, planeja atacar vocês.

Como te chamas agora?

Continuo sendo Marc, ainda não troquei de nome.

Passaram o resto do dia junto, Jerry contando sua vida de solitário.

Nem sei por que faço esse curso, odeio tudo isso, queria fazer outra coisa, belas artes, mas não estavas aqui para me defender, como sempre fizeste.

Talvez tenhamos feito errado, te protegendo de tudo, da bebida de mamãe, do filho da puta do nosso pai.

Pediram comida, ficaram ali na varanda, conversando. 

Jerry em determinado momento, soltou, ficas bonito como mulher, até eu me apaixonaria.

Ainda não posso fazer sexo. Na verdade os médicos se espantavam, de alguém que era virgem fazer essa transformação.

A única pessoa nesse tempo todo que amei sempre, foi o Brandon, lembra-se dele, era meu companheiro na universidade, papai quando descobriu que eu compartilhava um quarto com um rapaz negro, fez tudo para que eu ficasse sozinho.  Era apaixonado por ele.  Mas tudo que sei dele, foi que entrou para o FBI, como saída para sua vida.

Nesse meio tempo o chefe de segurança do campus, discutia com os organizadores, não tinham homens suficiente para defender esses viados, como ele dizia.   São como uma praga, não deviam estar aqui.

Mas os organizadores, um deles tinha um parente no FBI local, tinha pedido ajuda.

Em qualquer caso, acionariam a policia de fora do campus.

Ficaram juntos, até a hora de ir para o auditório, Marc seria a segunda pessoa a falar, tinha feito palestra em outros lugares. Mas nunca num auditório.

Quando chegaram a multidão era grande, o auditório, ficou lotado.

Ele se foi sentar na parte de cima, aonde estava uma pessoa, com um sistema de vídeo, iriam gravar tudo.

A primeira pessoa a falar, foi um homem, simpático, tinha sido mulher, falou de todo seu processo, as complicações derivadas, como sempre falou do depois, que também não era fácil, todos seguimos sendo atendidos por psicólogos, para ir superando as barreiras.

Quando Marc começou a falar, era impressionante, era uma mulher interessante, falou de seus anos de criança, das dúvidas, primeiro por falta de informação, pensei que era simplesmente gay, mas não era assim, eu queria vestir-me de cor de rosa, como as outras garotas, na etapa da universidade, a coisa ficou pior.  Mas tive que trancar a matricula, para atender minha mãe, que estava morrendo de câncer.  Foi com ela que falei, durante meses, falávamos no assunto, ela sempre me dizia que eu tinha que realizar meus sonhos, que os outro no interessavam.  Que vivíamos cercado de pessoas egoísta, de uma falsa moral, quando todos faziam de tudo por baixo da mesa.   Quando ela, morreu, voltei a estudar, mas fui para muito longe, para poder dar inicio ao processo da transformação.   Dizem que é como sair de um casulo, só que meu casulo era grande demais, quando me viam numa sala de espera do psicólogo, me olhava, como dizendo como esse vai usar um salto agulha, com todo esse tamanho de pés.

Nunca me importei com isso, nem com quem acabaria fazendo sexo, quando se faz esse processo, não estás pensando nisso, alguns talvez, mas queres é sair desse maldito casulo que te prende, faz sofrer.

 Nesse instante como uma explosão, as porta se abriram de par em par, entrando um grupo imensos de homens com armas improvisadas na mão.

Ele ficou em pé, tinha que descer para proteger o Marc, mas a porta estava fechada por fora, para proteger o pessoal do vídeo.   Ele olhou, não teve conversa, se jogou se pendurando no lustre caindo justo em cima dos dois homens que estavam lutando com o Marc, eles não esperavam que aquela mulher grande soubesse se defender.

O foi ajudando, ao mesmo tempo reconhecendo gente que estudava com ele, normalmente eram maus alunos, filhinhos de papai, que estava ali, para beber, fazer sexo, fumar marijuana, levar uma boa vida.

A porrada estava comendo solta, os policiais do campus desapareceram, tinha ordens do chefe que não deviam entrar em confronto, só ficou um, mais dois tipos, um negro alto, outro um que parecia japonês.  Os de fora, imaginavam que os que assistiam iam soltar gritinhos, sair correndo, mas não era assim.

Viu um que estava atrás de seu irmão com uma arma branca, gritou, as o barulho era imenso, nessas altura Marc estava no chão com dois homens grandes lhe dando porradas, esse o ia matar, jogou o tio que estava dando porradas, para fora do palco, foi defender o irmão.  Sentiu a navalha lhe entrando na carne, que o fazia o reconheceu, seu maricon de merda, soltou, lhe deu mais dois, como tinha caído, o mesmo o encheu de chutes, na cara, nas costelas, foi ficando tudo negro.  O único que viu por último, foi o tal negro alto, jogando o mesmo pelo alto do palco, no chão embaixo.  Ao mesmo tempo que corria para ajudar o Marc.

Depois ficou tudo escuro, se lembrava de umas luzes, que pareciam um disco voador em cima de sua cabeça, estou sendo abduzido, pensava.  Depois tornou a mergulhar na escuridão, procurando pelo Marc, justo agora que o tinha encontrado, acontecia isso.

Quando despertou, sentado numa cadeira de rodas, estava o negro alto, sorriu, sou Brandon, o amigo de Marc.

Ele queria falar, mas estava entubado, calma o médico já vem.  Olhou para a cama ao lado, viu que seu irmão estava como ele entubado.

Quando lhe tiraram o tubo, perguntou como estava o Marc.

Em estado de coma ainda, levou mais porradas que tu, teve um problema na cabeça, tiveram que raspar aqueles cabelos maravilhosos.

Nisso, viu que seu pai, entrava no quarto seguido da televisão, disse ao Brando, não permita isso, ele quer fazer propaganda à custa de nós como sempre fez.

Entraram dois homens do FBI, expulsando todo mundo.

O pai conseguiu entrar, mas nem olhou a cama do Marc, ele disse ao Brandon, tire esse serpente daqui, aonde toca vira merda, não é meu pai, sim um filho da puta.

Seu pai, quando os do FBI entraram outra vez, para retira-lo, soltou o famoso “sabem quem sou”, Jerry gritou, um bom filho da puta.

Viu que a televisão estava gravando, olhou ao Brandon dizendo, esse não aprende nunca, sempre nos usou. Viste que sequer olhou a cama do Marc.

Dois dias depois, quando ele já estava sentado, Marc despertou.

Brandon dormia numa cama ao seu lado, por se acaso ele desperta, estou aqui.

Tinha conversado esses dias.

Eu o procurei como um louco, estava no FBI, mas nunca o encontrei.

Ele usou o sobrenome de nossa avó, assim nem eu o encontrei.

Era o único amigo que tinha no campus, eu o adorava, me apaixonei, mas que futuro tem um negro que se apaixona por um companheiro, nenhum.

Pelo que sei ele também gostava de ti, me contou no dia que vi.  Me contou tudo, primeiro foi um choque, mas quando vi o que lhe faziam, me atirei lá de cima.  Não podia perder meu irmão outra vez.

Te vi voando, pensei, esse sujeito dever amar muito o Marc.  Não sabia que vocês eram irmãos.

Por que entraste para o FBI?

Porque me pareceu a solução mais logica, pelo menos ganharia experiencia.

Mas ver Marc outra vez, primeiro pensei que era um travesti, mas depois quando começou a falar da sua transformação, a saída do casulo.  Me lembrei de nossas largas conversas, ele sempre me dizia que se sentia preso num casulo, que esse o arranhava, que era muito difícil pensar numa saída.    Eu lhe dizia que o acompanharia nessa saída, pois era o único amigo que eu tinha.   Mas quando a mãe de vocês morreu, ele desapareceu.

Acabei o curso, fui fazer a parte do treinamento, me saio bem, nem sei por que me mandaram para cá.

Quantas pessoas mais ficaram feridas?

Muitas, dos dois lados, mas o melhor foi que como gravavam tudo, puderam prender o que os esfaqueou. 

O filho da puta, é meu companheiro de classe, vive na farra, é filho de um deputado, com certeza não lhe acontecera nada.

Está preso, pelo que soube, dois dias seguidos abusaram dele, para ele saber que é viado.

Pelo que levantaram a pouco tempo atrás atacou uma garota, porque não queria fazer sexo com ele.

Agora chovem denuncias contra todos eles. Não creio que o papai o consiga livrar, pois atacou um agente do FBI, meu companheiro, que quase morreu.

Quando Marc despertou, viu o Brandon perto dele, sorriu, os médicos tiraram os tubos, perguntou quantos dias estava ali.

Quase uma semana.

Preciso tomar meus remédios.

Não se preocupe, uma pessoa da tua associação, nos passou, o estamos administrando por via venosa.  Seguimos todo seu protocolo.  Viu que eu estava na outra cama, que te passou Jerry.

Nem falei nada, quem comentou foi o Brando, esse rapaz, simplesmente voou do andar de cima, através da aranha de iluminação para te defender no palco, o mesmo que te atacou, atacou a ele, bem com a mim, feriu também meu amigo.

Este ainda está em coma, pois tem uma ferida muito grave na cabeça, mas por sorte conseguimos chamar o xerife, que entrou na universidade com toda a força policial.

Depois Jerry lhe contou o de seu pai. 

Marc, soltou, filho da puta, não vai mudar nunca.  Mas desta vez, os dois vamos fuder com ele.

Já posso receber toda nossa herança, ele vai se ver mal.

Agora as duas camas estavam juntas, ficava segurando a mão do irmão. Não quero estar longe de ti, se ser assim te faz feliz, a mim também.

Brandon, agora passava uma parte do dia, no quarto do companheiro, tempos depois, se sentavam os quatro nas cadeiras de rodas numa sala.

Viram uma entrevista de seu pai, usando isso para fazer campanha, Brandon disse que conhecia a repórter.

Diga a ela, que venha aqui, que vamos acabar com esse filho da puta, telefonou para o advogado, esse veio com uma conversa mole, Brandon chamou um conhecido seu que era advogado, tinha estudado com eles.

Mandou recolher tudo do outro advogado, bem como pedir uma ordem para expulsar seu pai da mansão da sua mãe, bem como avaliar, colocar tudo a venda.  Que tudo fosse para a conta dos dois.

Na entrevistas, Marc, se maquilou bem, usou uma peruca que uma enfermeira lhe emprestou, estavam os dois lado a lado, a policia tinha descoberto, quem estava por detrás disso tudo, seu pai tinha incentivado, sem saber que era ele, para se apoiar nos direitos dos homens brancos.

Não sabia que quem fazia a palestra, era seu filho transexual.

A entrevista foi uma bomba, de estar por cima nas pesquisas, foi para o último lugar, tentou falar com eles, mas se negaram.

Dois dias depois viram pela televisão, a policia o expulsando da casa, ele reclamando como sempre.

Quando os dois ficaram bem, Jerry disse que ia trancar matricula na universidade, iria com ele para San Francisco, para estudar arte como queria.  Agora os dois tinham posse do dinheiro de sua mãe, bem como da venda da casa.

Descobriram que o velho tinha vendido alguns quadros de valor, entraram com uma ação contra ele.   Mas desapareceu do mapa, por dever dinheiro a muita gente.

Marc dizia que merecia isso, pelo que tinha feito com sua mãe, bem como com eles.

Brandon, disse que não queria perder contato.

Estiveram os dois conversando muitas vezes sozinhos.  Dizia que tinha que se acostumar a isso, saber que o homem que ele amava, agora era uma mulher, embora isso não importava muito. Por duas vezes, os pegou se beijando.

Ele agora tinha amizade com Mitsuo, o outro agente, lhe disse que tinha uma tia em San Francisco professora da escola de belas artes, que ensinava sumi-e.  Se despediu dizendo já nos veremos.

Pela primeira vez, Jerry se sentia atraído por uma pessoa tão diferente, as conversas deles era interessante, nada tinha a ver com seus companheiros de classe.

Marc lhe contou que tinha mudado de curso também, que tinha deixado direito, acabei fazendo psicologia, assim ajudo o pessoal.  Trabalho no consultório da associação.

Bem como atendo numa parte da minha casa.

Podes ficar lá comigo, uso o antigo escritório da mesma como consultório, no andar de cima tem dois quartos, um montei pesando em ti.

No avião, quando embarcaram, muita gente pensou que eram namorados, pois os dois iam sentados de mãos dadas.

Jerry adorou a casa, se instalou.  Foi procurar a professora, tia do Mitsuo, para lhe orientar, como agora era época de férias, começou a fazer aulas particulares com ela.

Pelo menos ainda não precisava de um studio.  Podia alugar, um espaço na casa ao lado que tinha uma extensão, ali tinha sido studio do pai da senhora que vivia ali.

Os cabelos de Marc, já estavam grandes outra vez.

Brandon tinha aparecido duas vezes, estava trabalhando em Los Angeles.

Marc contou para ele depois, o que tinha acontecido, depois de tanto tempo, pensei que tinha me esquecido.

A primeira noite, passamos os dois deitados lado a lado conversando, ele estranha que eu seja uma mulher, mas da segunda vez, eu já posso fazer sexo, então fizemos, foi fantástico.

Ele alucinou, bem como eu. Lhe ensinei como devia fazer para me dar prazer.

Ele tinha aproveitado para perguntar pelo seu amigo, diga a ele, que estou fazendo curso com sua tia, que quando apareça por aqui, venha nos visitar.

Brandon tinha conhecido o pessoal da associação, arrumou um emprego de advogado da mesma, saiu do FBI, agora vivia com eles, Marc era feliz,

Aquela coisa se a pessoa que adoras, é feliz, tu também é.

Já fazia aulas, pintava bem, estava colocando para fora tudo o que tinha guardado dentro de si.  

 

 

No hay comentarios: