DANGEROUS WORK
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Tinha o dia com seu filho mais jovem, este tinha rido muito com ele,
só o senhor para se meter nestas confusões.
Estava com um jornal que ele mesmo levou para o filho, sabia que como
estava no exército, podia ser vítima de gozação, mas ele tranquilizou seu pai,
usava só o nome da mãe. Era seu filho
preferido, tinha tido uma vida difícil, ao princípio da separação dos pais, não
eram casados, ele na verdade só se tinha casado com sua primeira mulher, mas
ele deu total apoio ao filho. Se viam
semanalmente, por sorte seu filho estava na unidade de informação.
Comentou com ele
que seu irmão mais velho lhe tinha chamado, me disse todos os palavrões
possíveis, isso que vive no Canadá, com sua mãe. Ele para ver o filho tinha que ir até lá.
Outra coisa,
melhor que saiba por mim. Anita, sua
última companheira, quando soube pelo jornal, de noite chegou em casa, não
havia nem rastro dela. Tinha se mandado.
Só um bilhete, não me procure, sabe como são meus irmãos. Não achou tão mal assim, as coisas entre eles
tinham esfriado.
Na delegacia pai?
Bom, eu na
verdade antes que tudo saísse a luz, estava de infiltrado justamente para
descobrir sobre essa droga. Imagine que fez efeito, só o pouco que esteve
na minha boa, depois cuspi, mas te conto a história para que entendas.
Te lembras do meu
amigo Roger, nos conhecemos desde infância na escola, vivíamos próximos um do
outro, pois numa passeata gay, o revi, eu estava ali com os companheiros, para
garantir que não acontecesse nada.
Quando o vi, começamos a conversar, nos sentamos num bar, o que eu não
sabia era que estávamos sendo observado por um homem do FBI.
Tu sabes que
socorri Roger várias vezes, sempre se mete em confusões, mas isso desde
criança, teve uma infância infernal. As
vezes paro para pensar, nem sei como sobreviveu.
Não ia dizer que
da última vez o tinha ajudado, pois tinha um desgarro anal imenso, por ter
participado numa orgia.
Me falou de uma
nova droga que agora usam nas orgias, que a pessoa se relaxa, libera o libido, essas
coisas.
Mais tarde quando
cheguei a delegacia, o chefe me chamou, esse do FBI me perguntou o que
conversava com Roger, lhe disse a verdade, que o conhecia desde garoto, que
tinha tido uma vida infernal, o que aconteceu com ele, que tinha me falado da
nova droga.
Podes conseguir
essa droga para mandarmos analisar?
Posso falar com
ele, mas por favor, não quero mete-lo em mais situações, sempre sinto que esta
a borde de desequilibrar-se completamente.
É um belo tipo,
verdade?
Quando mais
jovem, era o que se pode chamar de lindo.
Seu pai o prostituia com a idade de 13 até os 16 anos, para sustentar a
família. Sofreu muito na mão de muitos
pédofilos, o filho da puta só tinha uma coisa, alugava o filho, mas ficava do
lado de fora esperando. As vezes numa
semana o alugava cinco ou seis vezes.
Nunca entendi como um pai podia fazer isso, quem o denunciou foi meu
pai.
Mas a estas
alturas ele já estava desequilibrado.
Meu pai conseguiu que ficasse internado algum tempo para fazer terapia,
essas coisas. Mas nunca mais foi o
mesmo. Me disse que já tinha tomado essa
droga, que lhe ajudava a relaxar-se.
Embora diga que não sente mais prazer nenhum, segundo ele como te
abraçam, essa coisas que ele confunde com carinho.
O do FBI, o ficou
olhando, serias capaz de te infiltrar, necessitamos saber do perigo dessa
droga, quem a distribui.
Posso pensar, ou
tenho que responder agora?
Podes pensar.
Tinha trocado
número de celular com Roger, marquei com ele, precisava saber mais coisas.
Sempre fui
honesto com ele, perguntei como funcionava isso.
Me contou que ele
como tinha participado, podia levar um convidado, na primeira vez te dão um
comprimido branco, na segunda um azul, na terceira um roxo, eu já tomei os dois
primeiros, pois dizem que o roxo é aditivo.
Isso tenho medo, mais uma droga no meu corpo.
O efeito dura
exatamente duas horas, depois é como se nada.
Podias me levar a
uma dessas orgias.
Ficou me olhando,
me perguntou se como policial?
Sim, mas
encoberto.
Mas se te
descobrem pode ser perigoso.
Eles filmam isso?
Menor ideia, para
mim tudo bem, pois sabes que fiz muitos vídeos pornô, não me importa nada, mas
não posso garantir.
Ok, entro em
contato contigo.
Ele me segurou a
mão, sabes que foi o único que amei na vida, sempre me defendeste, ajudaste,
por isso te procuro, nunca espero uma censura, nada, farei o que for possível.
Voltou a falar
com o do FBI, contou tudo que tinham conversado, ele não sabe se filma os
encontros, mas diz como lhe dão o comprimido na entrada, depois está
completamente liberado.
Mas se filmam os
vídeos, tenho filhos, como ficaria depois?
Terias que trocar
de delegacia, ou passar a outro tipo de serviço.
Assinaram um
papel, me prometendo isso.
Dois dias depois
me preparei, falei com Roger, me levou com ele, tinha me programado para fazer o
seguinte, tomaria o comprimido, depois o cuspiria.
Fomos vestidos
normais, calças jeans, camiseta, um casaco nada mais.
Na porta ele
disse que eu era seu convidado, observei que tinha uma câmera de vigilância
funcionando. Me deram a pastilha, te
faziam passar por um corredor, aonde estava sendo vigiado, quando pude cuspi,
mas claro uma parte tinha se dissolvido na boca.
Me senti
totalmente liberado de tudo, tirei minha roupa, como se estivesse numa piscina,
mas percebi imediatamente que estava excitadíssimo, podia controlar minha
cabeça ainda, nos levaram para um salão, lá tinha pelo menos umas cinquenta ou
mais pessoas. Pensei, aqui não conseguem
filmar tudo isso. Fiquei mesmo
preocupado, quando me dei conta, estava cercado por outros homens, aí foi tudo
uma merda. Quando vi, um me penetrava,
eu penetrava outro, ou seja uma orgia total, mas o efeito como dizia Roger era
real, não sentes nada, é um prazer sem graça nenhuma, apenas estas liberado.
Mas claro vi que
alguns se submetiam a coisas muito pesadas, inclusive o Roger, de uma certa
maneira me safei, fui tentar ajuda-lo a sair de aonde estava, não me deixaram,
um homem que pelo visto não tinha tomado nada, estava completamente vestido,
disse que, ele estava ali porque queria.
Na verdade me sorria. Com uma
mão me fazia sinal para ir lhe penetrar.
Uma parte de mim
queria, outra não. O homem me afastou,
fez um sinal, me levaram, me obrigaram a me vestir, na hora de sair, vi que o
homem tinha um pacote com os comprimidos, enfiei a mão no seu bolso, ao mesmo
tempo que tentava pegar seu sexo. Claro roubei as pastilhas.
Quando Roger saiu
finalmente, lhe disseram para não voltar mais, principalmente trazendo a
polícia, sabiam quem eu era. Mas como
fiquei do lado de fora, tomei água, isso me ajudou a prestar atenção, dois
homens que coordenavam a coisa, era da polícia, de outra delegacia, memorizei
suas caras.
Só depois soube
que tinham me gravado, me mandaram por celular, eu penetrando, sendo penetrado,
chupando o pau de outro, uma confusão geral.
Me ameaçaram, os mandei a merda.
Iam divulgar de
qualquer maneira.
Entreguei os
comprimidos ao do FBI, nem obrigado disse, quando disse que tinham me filmado,
olhou o vídeo, soltou, vejo que disfrutaste.
Agora estou
trabalhando de secretário do chefe, foi o jeito, o levo de carro a todos os
lugares, mas todo mundo sabe, mas também denunciei os da outra delegacia.
Desapareceram. Mas conseguiram descobrir que faz as drogas. Imagina o que há por detrás, um laboratório
famoso, que está fazendo um estudo de libido.
O estão usando também com mulheres.
Os dois primeiros comprimidos só te liberam, mas o último é aditivo.
Imagina se estive
alguns momentos com o mesmo na boca, me fez isso, imagina o resto.
Como o FBI foi
atrás desse pessoal, colocaram o vídeo que apareço, nos sites gays. Agora em Castro me param na rua, mesmo de
uniforme para me convidar.
Roger está outra
vez internado, consegui isso para ele, mas já estava tomando a roxa, está em
petições de miséria, quer fazer sexo com todo mundo.
Essa é a história
filho, por isso, cuidado, se alguém te molesta fale comigo.
Pai, já sou um
homem, sei me defender. Além disso vou
ser transferido, irei para Washington, vou trabalhar no Pentágono. Agora só nos falaremos por celular.
Foi embora para
casa, se sentindo sozinho, agora nem com seu filho poderia falar, o maior nem
pensar, nunca o tinha perdoado da separação, além de que sua mãe, lhe enchia a
cabeça de besteiras.
Estou
literalmente fudido.
No dia seguinte
encontrou no escritório outra vez com o homem do FBI, este o convidou para
almoçar, precisamos falar.
Primeiro lhe
pediu desculpas, sei que te meti num problema sério, mas tiveste coragem, além
de que sei que conseguiste ajudar teu amigo outra vez.
Eu fico
preocupado por ele, poderia ter sido uma pessoa brilhante, veja ao que está
sendo reduzido, adito a qualquer nova droga que o tire da realidade.
O pior não sabes,
quem estava por detrás era justamente o departamento de defesa, para
experimentar com soldados, para perderem o medo, ou mesmo, obedecerem a ordens,
a coisa ficou feia em Washington, o laboratório, alega que quem participava o
fazia porque queria.
Mas não assumem a
pílula roxa, embora tenham localizado milhares delas no laboratório, estava
sendo espalhada pelo pais inteiro, pelo químico que a desenvolvia.
Se queres podes
vir trabalhar comigo, na agência local do FBI, posso te contratar como
analista, ficarias livre de mim.
Tenho que te
pedir desculpas, pelo meu comentário outro dia, mas fiquei com um certo ciúmes,
gostaria eu de estar contigo.
Colocou a mão em
cima da sua, foi como ter um choque elétrico, isso nunca tinha lhe acontecido.
Saíram dali,
foram ao apartamento do Broodon, que era perto. Passaram a tarde inteira
fazendo sexo. No final, ria, dizendo,
terei que assumir que no final sou gay, a esta idade.
Desta vez tinha
sentido prazer em ser penetrado, em penetrar.
Avisou a
delegacia que estava resolvendo um problema particular, dormiram abraçados,
sabem que eres gay no FBI.
Nunca dei motivos
para isso, mas claro que sabem, porque achas que me deram esse caso.
Queres o que te
ofereci.
Não, não seria
muito diferente do que enfrento.
Pedirei translado a delegacia que tenha mais agentes gays, ficarei mais
tranquilo.
Meu filho mais
velho me repudiou, o outro entendeu, porque lhe contei tudo, vai para
Washington para trabalhar no pentágono, na área de informática.
Minha companheira
me abandonou, ou seja estou sozinho, os companheiros não falam comigo, como se
eu fosse um Alzheimer, mas fiz sabendo o que fazia. Depois analisei muito o que aconteceu, talvez
eu precisasse disto, quando jovem era apaixonado pelo Roger, mas fui seu amigo,
o que escutou tudo que lhe acontecia, procurei ajudar, contei para meu pai que
era da polícia, ele me ajudou a prender
o pai dele, além de conseguir que o internassem para tratamento. Mas nunca mais foi o mesmo, fico imaginando
isso na cabeça de um jovem, ele sofreu mais do que eu. Por isso sempre estou preocupado com ele.
Nunca quiseste
fazer sexo com ele. Nesse dia sim, não
aparece no vídeo, mas ele estava sendo penetrado por muitos, me chamou para
estar com ele, tive uma batalha interna muito grande, creio que se fosse, ia
tentar arranca-lo dali, mas ele sorria.
Estou esperando a
oportunidade de poder ir visita-lo, para conversar com ele a respeito.
Não quero te
perder Marc, gostaria de conhecer-te melhor.
Esse conhecer-te
melhor foi a mais, Brooden Smith, não arredou pé, se encontravam, saiam, iam ao
cinema, Marc tinha deixado de beber, fumar, sentiu que não precisavam mais de
muletas, saiam para jantar, ele ia sempre visitar o Roger aonde estava em
tratamento.
Este não queria
sair de lá, segundo o médico, sua cabeça estava cada vez pior, quando ele
chegava, deitava sua cabeça sobre seus ombros, chorava. Nunca tinha entendido por que seu pai tinha feito
isso com ele.
Quando ele e
Brooden estavam decidindo se iam morar juntos ou não, um colega tinha oferecido
seu apartamento, já que voltava para Washington, foram olhar o mesmo, andavam
de mãos dadas, achando que o mesmo era um pouco grande. Mas Brother, como o chamava, disse que assim
quando seu filho viesse teria um quarto para ele. Riram, porque seu filho tinha
vindo resolver algumas coisas, o tinha apresentado.
No dia seguinte,
quando foram jantar, seu filho apareceu acompanhado de um homem um pouco mais
velho que ele, era advogado, <Matheus Martins, disse que era descendente de
portugueses, ele não entendeu, pensou um amigo.
Jordan olhou a
cara do pai, um dos motivos que quero viver aqui, estamos juntos desde a
escola, nos descobrimos tarde, mas queremos viver juntos.
Porque nunca
tocaste nesse assunto comigo, ficou furioso, saiu do restaurante, sempre tinha
sido aberto com seu filho, ele foi atrás.
Pai, eu nunca
soube como falar da minha vida pessoal com ninguém, levamos isso em segredo,
por causa do exército, bem como ele, porque até pouco tempo era fiscal. Queríamos preservar nossa vida, agora se
consigo voltar para cá, vamos viver juntos.
Ficou abraçado ao
filho chorando baixinho, como te cai o Brother?
Acho interessante
o senhor o chamar assim, os dois juntos é fantástico. Ele é mais fechado que o
senhor, mas os vejo felizes.
Só não sou mais
feliz, porque estou preocupado com o Roger, ele está cada vez pior, eu consegui
o colocar num hospital psiquiátrico, já que ele não queria sair da clínica, tem
medo de encarar o mundo, voltar a recair, sabe que não tem jeito, está muito
frágil, se nota inclusive na sua aparência.
Voltaram a se
sentar, viu quando o filho, colocava a mão sobre a do Matheus, esse comentou o
que Brother tinha comentado do apartamento, de irem viver juntos, ao lado tem
outro um pouco menor, podemos alugar um, vocês outro.
Ele agora estava
bem, um dia o chefe da delegacia, lhe agradeceu, pois as vezes ao analisar um
caso, perguntava o que ele pensava, gostava de como pensava, a atenção
dirigida, o foco que dava sobre o caso, contra tudo e contra todos, o passou
para a parte dos investigadores.
Talvez pelo que
tinha acontecido com ele, dois outros colegas tinham saído do armário, então
agora se sentia normal no trabalho. O
chefe sabia do relacionamento dele com o Brother, ria muito quando o escutava
falando pelo telefone, a primeira vez o corrigiu, é Brooden.
Eu sei, mas o
chamo de Brother, por intimidade, tinha comentado o desejo dos dois viverem
juntos.
O chefe estava
viúvo a pouco tempo, dizia que o duro de viver junto era isso, quando se perdia
um parceiro, ficavas a ver navios. Tinha
amado profundamente sua mulher, acompanhado todo o sofrimento de um tratamento
complicado contra o câncer. As vezes
saia com os dois para almoçar ou jantar, brincava dizendo que se era assim ele
ia arrumar um namorado também.
Juntaram os moveis
dos dois para arrumar o apartamento novo.
Quando seu filho voltou, lhe comentou que deixava o exército, fez um
curso, entrou como inspetor numa delegacia, indicado pelo chefe. Este dizia tal pai, tal filho, que os dois
eram ótimos analisando os casos.
Um final de
semana, estava os quatro em casa, conversando depois do jantar, quando ele foi
chamado para atender um caso, o chefe telefonou em especial, se o Brother puder
ir contigo bem, pois me parece uma coisa complicada.
Foram os dois, chegaram
a uma casa antiga, num dos bairros mais elegantes da cidade. Havia um cordão policial,
impressionante. Uma sargento foi lhe
comentando o caso, recebemos uma chamada de uma mulher, que nos detalhou o que
iria estar acontecendo dentro, um bando de pédofilos, todos com idade acima de
60 anos, prepare-se, são todos daqueles, “sabem quem sou”. Resolvemos o separar por grupos, descobrimos
na parte detrás da casa, um rapaz, que já foi para o hospital, pois o atiraram
do andar de cima, quando chegamos.
Um deles que ao
parecer foi o único que já tinha abusado do mesmo, se esqueceu de tirar a
camisinha, todos levavam mascaras de animais.
Esse tinha mascara de um porco, quando tirou a mascara o filho da puta,
se parece realmente um porco.
O rapaz estava
totalmente dopado, tem uma contusão na cabeça, bem como o anus desgarrado pela
violência, três costelas quebradas, bem como uma perna, pois caiu de costas,
ainda não se sabe da coluna vertebral.
Eles entraram,
era como um bacanal, foram diretos ao homem nu, com a mascara de porco no alto
da cabeça, o levaram para uma sala, o fizeram se sentar na mesa que tinha por
ali.
Esse disse que
era um dos diretores do maior banco da cidade.
Casado, com filhos, netos, não queria escândalo.
Quando soltou que
o pai do rapaz, o tinha vendido, com uma condição, que ao final, se desfizessem
do mesmo. Disse o nome do pai.
Ele chamou a
sargento, pediu que verificassem a direção, que fosse atrás do mesmo, era um
nome importante na cidade.
Brother disse,
espera, chamou sua central, pediu informação sobre o mesmo, rapidamente um
colega seu lhe deu um relatório impressionante. Havia denuncias sobre o mesmo, por fraude
fiscal, outras coisas todas a nível financeiro. Mas ainda estavam na fase de compor denúncias
sobre o mesmo.
A sargento chamou
em seguida, tinha entrado no apartamento, pois a porta estava aberta,
encontraram uma mulher morta, não deve fazer muito tempo, lhe deram uma pancada
na cabeça, bem como lhe deram uma dose muito forte de alguma coisa. Pelas chamadas do seu celular, foi ela quem
denunciou tudo a polícia, com certeza o marido, esvaziou o armário, bem com tem
um cofre aberto.
Disse que ficasse
lá, que já mandaria a cientifica para o local.
Falou com o chefe, esse que não tinha medo de nada, disse, que
colocassem assim como estavam nus, nos carros patrulha, mas me dê cinco
minutos, para avisar aos jornalistas, assim, depois não tem como escapar, mas
todos sem mascaras, algemados, para que fiquem registrado, para depois não
alegarem que foi uma brincadeira de mal gosto.
De lá foram para
o apartamento. Os da cientifica, estavam
examinado a mulher, era bonita, a sargento que era eficiente, lhe disse que era
a segunda mulher do procurado, ele foi casado com uma beldade da cidade, de família
rica, morreu num estranho acidente de carro, o rapaz pelo que um vizinho disse,
vivia numa escola particular, era protegido pelo avô, que morreu a poucos meses
atrás, um dos homens mais ricos da cidade.
Que merda tudo
isso, soltou Brother, tudo me parece cheirar a dinheiro.
Nisso um homem queria,
entrar, disse que era o advogado do dono da casa. Tinha uma cara, que eles não
gostaram, mas não o permitiram entrar, que ele fosse depois a delegacia.
Dali foram para o
hospital. O rapaz seguia desacordado, tinham lhe raspado uma parte da cabeça para
dar pontos na contusão. Já tinha a perna
escaiolada, o tronco idem. Apesar de
tudo, se via que era um rapaz bonito, magro, estava entubado.
Gostava da
sargento, a chamou, pediu que descobrissem em que escola estava interno, bem
quem era o responsável.
Minutos depois o
chamou, ele estava ao lado do rapaz segurando sua mão, o tal advogado insistia
em entrar, foi falar com ele, qual o seu problema, no momento o rapaz não
necessita de nenhum advogado. Se o
senhor é o advogado do pai, que está sendo buscado, não tem nada a fazer aqui,
ficou desconfiado, seguindo seu instinto, pediu para mudarem o rapaz de quarto,
pois fixou que o advogado, olhava o número do mesmo. Avisou Brother, que iria preparar uma cilada
para essa noite.
Não deu outra, o
pai entrou armado, atirou duas vezes nas almofadas que estavam na cama.
Foi preso nesse
momento. Tinha uma cara de
desequilibrado.
O FBI o levou,
Brother, disse que o melhor seria que ele estivesse presente no interrogatório.
Lá estava o
maldito advogado, ele não teve conversa, incriminou o outro em participação.
Descobriram então
que o festim estava gravado. Avisou ao
chefe para mandar a sargento com um grupo procurar na casa direito. O
encontraram.
Era um horror, já
sem advogado o pai confessou, tinha dividas homéricas, depois da morte de sua
primeira mulher, a mãe do garoto, descobriu que tinha casado sem saber com
separação de bens, o sogro permitia que vivesse no apartamento, desde que
deixasse o filho com ele.
Tinha se casado
outra vez, com uma viúva rica, mas claro, o dinheiro também acabou por seus
maus investimentos, estava na bancarrota, sua ideia era chantagear a todos que
estavam na festa, eram seus amigos.
Tinha retirado o
filho da escola, pois tinha acabado de fazer 16 anos, com 18 anos teria direito
a receber seu fideicomisso, mas se morria antes, tudo seria dele. Falou em uma dotação de milhões, não sentia
nada pelo filho, por isso tinha feito isso, a ideia era que ele morresse no
festim, um deles gostava depois de abusar, matar. Esse seria o último, assim jogariam o filho
dele em algum lugar, para depois de um tempo ele pedir a posse do dinheiro.
Ele tinha vontade
de agarrar o pescoço do homem, Brother, colocou uma mão no seu joelho, dizendo
que tivesse calma.
A sargento lhe
avisou que o monge, prior da escola, estava a caminho do hospital, creio que
vem acompanhado, está muito comocionado, quando soube do que aconteceu, se pôs
a chorar.
O pai, estava já
encarcerado, bem como o advogado. Ia
pedir no hospital, a gravação dos dois falando no corredor.
Quando chegaram
os dois no hospital, a enfermeira, dava um calmante ao Prior, estava abatido,
estendeu a mão, sou George, sou prior na escola do menino. Era amigo de seu avô desde criança, apesar
dele ser judeu. Quando não pode mais
cuidar do neto, me pediu que o aceitasse, que cuidasse dele.
A dois dias o pai
apareceu, com um advogado, fui obrigado a liberar o garoto, que não queria ir.
Olhe só, como
podem fazer isso, esse menino é uma pessoa inteligente, tem um futuro grande
pela frente, já podia ir esse ano a universidade. Quando lhe contaram o que tinha acontecido,
as lagrimas caiam pela cara do prior.
Sacudia a cabeça, dizendo como um pai pode fazer isso?
Por dinheiro, lhe
disse o Marc, já vi as pessoas fazerem coisas piores, sempre pelo maldito
dinheiro.
Nem se deu conta,
que estava segurando a mão do prior, entrou com ele no quarto, cada um se
sentou de um lado da cama, ainda completou que tiveram que o mudar de quarto, o
pai apareceu a noite passada, atirou na cama aonde pensava que estava, o
pegaram em fragrante.
Ficou com a boca
aberta quando o prior, soltou, filho da puta, merece morrer.
O rapaz
despertou, olhou para um, para o outro, reconheceu ao prior, mas a ele não.
O médico, veio
retirar o tubo, viu que ele respirava direito.
Ele se
apresentou, já que ele reconhecia o prior.
O que aconteceu, estávamos jantando, tomei um refrigerante que tinha um
mal gosto, depois só me lembro de uma picada no braço, depois tudo é escuro.
O próprio pai, o
tinha dopado.
Lhe contou de sua
madrasta. Os escutei discutindo, ela
dizia ao meu pai, que não concordava em absoluto o que pretendia fazer, ela reclamava
que não ia ser cumplice disso.
Talvez por isso
tivesse chamado a polícia com tantos detalhes.
O prior com
paciência lhe contou o que tinha acontecido, mas não falando do abuso.
Meu pai, é um
idiota, me tirou da escola, como não pode entrar no antigo apartamento de meu
avô, pois o advogado dele trocou todas as fechaduras, pois tinha retirado um
quadro de grande valor para vender. Além de que se tentasse entrar os porteiros
deviam chamar a polícia.
Queria saber
aonde meu avô guardava documentos, dinheiro, aonde era o cofre.
Lhe disse que não
tinha ideia, pois meu avô não gostava de quando estava tratando de negócios, ou
papeis, que eu estivesse na biblioteca.
Tampouco me interessava, estava sempre estudando.
O prior,
confirmou, é um dos nossos melhores alunos.
O chefe de
polícia, apareceu com o juiz que ia tratar do caso.
O rapaz pediu se
podia falar a sos com o Juiz, não queria o advogado nem de seu pai, nem de seu
avô na história, só o prior a quem confiava, talvez esse policial, pois tem
cara de honesto.
Ele poderia pedir
sua emancipação, mas sabia que se tratava de muito dinheiro, precisava até os
21 anos de duas pessoas em quem pudesse confiar para gerir seu patrimônio. Que fossem como seus mentores, que cuidassem
dele, bem como de seus interesses.
Marc, disse que
seu filho, bem como seu marido, eram advogados, são jovens, creio que podem ser
seus advogados, analisarem todo o fideicomisso, cuidarem do caso.
O que quer fazer
a respeito de seu pai, lhe perguntou ao juiz.
Agora que sei o
que aconteceu, o denunciar, não sei como, mas os advogados me podem orientar.
Marc, avisou o
Jordan, pediu se podia vir até o hospital, vieram os dois. O menino sorriu, pois os dois eram jovens.
Os colocou com o
juiz, com o chefe de polícia, para o colocarem ao par de todo o processo.
Deram ao Jeffrey,
um tranquilizante, quando ele começou a dormir, se sentou num banco fora com o
prior.
Este contou, que
tinha todos esses anos, como tinha um amigo rabino, este vinha a escola, para
escândalo dos meus companheiros, dar aulas de hebreu, bem como preparar o rapaz
para coisas que teria que fazer posteriormente. Meus companheiros, achavam que o devia
catequizar, para ser católico. Mas isso
foi uma coisa que prometi ao seu avô. Os
dois saímos de um orfanato, eu fui ser monge, pois tinha vocação, ele se tornou
um dos homens mais ricos desta cidade.
Sua filha era minha afilhada. Não
sei o que viu nesse filho da puta, me desculpe, mas não tenho outra palavra
para me referir a ele. Que Deus me
perdoe, que eu não o encontre pela frente, sou capaz de o matar. Vi muita merda pela vida, mas nunca um pai
assim.
Lhe contou a
história do Roger, a quem o pai prostituia, para sustentar a família.
Meu amigo agora
está num hospital psiquiátrico, o vou visitar toda semana, hoje a tarde me
toca, o senhor quer vir comigo, acho que ia fazer bem a ele.
Avisou o Brother
que ia com o prior, visitar o Roger, se ele queria ir.
Não sabe em que
nos metemos, esses filhos da puta, estavam metidos em mais caso, um deles sempre
era o encarregado de ser o último, depois atirar o corpo em algum lugar cheio
de lixo.
O que saiu no
jornal, acabou com a carreira de todos.
Pior é que a
maioria são casados, com filhos, netos, como encarar isso.
Um deles o que
justamente tem cara de porco, o filho não entende, é advogado, disse que seu
pai vai a missa sempre, ajuda em obras de caridade. Esta literalmente horrorizado, não o quer
mais perto de seus filhos, imagina o que ele poderia fazer. O orientei que falasse com um psicólogo.
Chegaram ao
hospital, antes de entrarem, o prior, lhe perguntou, pela maneira que vocês
dois falam, são muito amigos.
Ele riu, o senhor
me desculpe se o ofendo, ele é meu companheiro, meu filho se casou, mas nós
ainda não, vivemos juntos a alguns anos, um dia conto a história para o senhor.
Como o senhor, o
Roger é meu amigo de infância, como lhe contei de seu pai, eu contei ao meu que
denunciou ao seu, mas ele desde essa época, vive entrando e saído de clínicas,
se vicia em qualquer coisa.
Roger estava
sentado apático no jardim, com um enfermeiro ao lado, mas o fato de ver o Marc,
abriu um sorriso. Como sempre o abraço
chorando.
Marc limpou suas
lagrimas, eu trouxe um novo amigo para conversar contigo. Os deixou conversando, viu antes de se
afastar, que o prior segurava ambas as mãos do Roger.
Quando acabou o
horário de visitas, foi se despedir do Roger, esse agradeceu que tivesse levado
seu novo amigo, diz que vem me visitar sempre.
Me sinto um pouco melhor com isso.
O prior ia
sentado no carro, num determinado momento, se virou, meu amigo George Klein, o
avô do Jeffrey, sempre dizia, que eu tinha me tornado monge, para fugir do
mundo, do que tínhamos visto na nossa infância no orfanato, da dureza do mundo.
Quando morreu sua
filha, seu mundo veio abaixo, vendeu todos seus negócios para cuidar do
neto. Mas claro já estava muito
doente. Dizia que o câncer que tinha,
era decorrente a todas as coisas más que tinha feito na vida, que tudo que lhe
acontecia provinha disto.
Apesar de
professarmos distintas religiões, ele confiava em mim. Agora não sei como orientar esse rapaz,
descubro que não tenho palavras para confortar as pessoas que sofreram tanto
como esses dois.
Graças a Deus,
por enquanto Jeffrey não tem noção do que lhe aconteceu, mas no momento que o
caso for a julgamento, não sei o que poderá acontecer, nem como protege-lo.
Ficaram os dois
sentados no carro, conversando sobre isso.
Contou ao prior o que tinha acontecido com ele, passei esses anos todos,
afastado por culpa do caso, na final valeu a pena, conheci o Brother, posso
ajudar meu amigo Roger, porque agora entendo seu problema. Bem como me superei, me descobri outro homem,
não tenho vergonha agora de dizer que sou gay.
Nessa noite, teriam
dois policiais na frente do quarto do Jeffrey, sentia que o prior, precisava de
um lugar para ficar, para se relaxar, o convidou para ficar na casa deles,
temos um quarto a mais, tem banheiro próprio.
Avisou ao
Brother, jantaram os cinco, Matheus, trouxe comida de um restaurante português,
de um primo seu. Se surpreenderam todos,
quando no café o prior, sorriu, soltou sem que eles esperassem, vim para saber
como vocês vivem. Vejo nos quatro um
grande amor, a ideia que tinha desde sempre, era que todos os gays eram
degenerados, mas vocês formam uma família, eu me descobri gay, jovem no
orfanato, mas tinha medo do mundo, por isso fui ser monge, primeiro de
clausura, quando acreditei que tinha tudo isso sepultado embaixo de sete
palmos, ou de sete chaves, fui dar aulas, depois virei prior do colégio. Mas de uns anos para cá vendo os problemas
dos alunos, passei a estudar psicologia, descobrir que me enganei todo esse
tempo, inclusive perdi minha fé. Me
estava hoje cobrando, como Deus pode deixar acontecer isso, com pessoas como o
Roger, um doce de homem, ou com o Jeffrey, que nunca fez mal nenhum a ninguém.
Não me sinto
preparado para lhe contar, que lhe aconteceu alguma coisa, eu que fiz
psicologia, creio que no fundo para me observar, não sei o que fazer, oferecer
o conforto de Deus, se eu mesmo o odeio do fundo de minha alma nesse momento.
Nem posso pedir
isso ao rabino que o atende, pois está velho demais, não saberia falar com ele,
nem aceitara nada.
Marc, se
surpreendeu a si mesmo, se oferecendo para ajudar. Veja prior George, este o interrompeu.
Meu verdadeiro
nome é Albert Smith, o de George é por Saint Jorge, nada mais, tenho até
vergonha de usar esse nome. Me desculpe, me sinto entre amigos, se fosse
jogador de futebol, diria “vou pendurar as chuteiras”, mas vou mesmo é pendurar
a “Sotaina”, não vejo como poderia seguir rezando a esse deus nunca mais.
As lagrimas
corriam pela sua cara. Suspirou, me
sinto melhor.
Agora terei que
arrumar um apartamento, para viver com esse menino.
Jordan, disse que
no edifício tinha um menor no primeiro andar, é como o nosso, depois se queres
olhar, o porteiro vive aqui.
Se me desculpem,
queira descansar, é muita coisa para esse velho coração.
O caso na verdade
tinha mexido com todos eles.
Marc, avisou ao
seu chefe, disse que ia precisar de uns dias para acompanhar o caso todo,
inclusive falou do prior.
Uma bela pessoa,
soltou o outro, tinham a mesma idade. Porque
o senhor não vem jantar conosco hoje, assim pode conversar com ele.
Foram falar com o
Juiz, depois levou o prior a nunciatura episcopal, para falar com seu superior,
que deixava a ordem.
Não se preocupe,
depois tomo um taxi ao hospital.
Quando chegou
estavam trocando os curativos do Jeffrey, ele tinha pedido as enfermeiras tinha
lhe raspado o resto da cabeça.
Pediu que lhe
desse um tranquilizante, pois ia lhe contar o que tinha acontecido.
Mas quando
começou, o mesmo soltou umas lagrimas, eu imaginei porque sem querer vi que
tinha saído sangue do meu anus. Liguei
uma coisa com a outra.
Por isso
necessito do senhor, preciso condenar meu pai, meu avô sempre dizia que ele
tinha matado minha mãe, pensando no dinheiro, mas se deu mal, pois eram casados
com separação de bens. Me trocou, pelo
apartamento, concordou que eu vivesse com meu avô, se esse lhe desse esse
apartamento. Pela conversa dele com
minha madrasta, ela dizia que não podiam mais empenhar o mesmo, pois já nem
pertencia a eles.
Ou seja me vendeu
por uma segunda vez, só lhe interessei, para colocar a mão no dinheiro do meu
avô. Agora creio que terei que voltar
ao colégio, apesar de já ter terminado o curso, vou ver se o prior me aceita.
Creio que tudo
isso mexeu com o prior, vou te contar por alto, mas ele te contará com
detalhes, o deixei com seu superior, vai deixar a sotaina, não quer mais ser
sacerdote, porque não acredita em nada.
Quer cuidar de
ti. Ontem dormiu lá em casa, conversamos
muito, meu filho lhe mostrou um apartamento no mesmo edifício, ele quer ir
morar lá contigo.
Pelo menos
estarei perto de gente boa.
Me conta como é
ser pai, de um filho gay, ser gay.
Eu tenho mais um
filho, que não aceita isso, é o mais velho, atualmente vive com sua mãe em
Ontario no Canadá, tento falar com ele, pelo menos no Natal, mas se nega
redondamente, diz que inclusive eu influenciei seu irmão, mas não é verdade.
Jeffrey, que
agora entendia o prior, quando dizia que ele era maduro para sua idade, soltou,
não acredito nisso, cada um é como é, ponto final. Meu pai sempre foi filho da puta, morrera
sendo assim. Me vendeu duas vezes, me
venderiam quanto fizesse conta, desde que tivesse dinheiro.
As vezes maldigo
o dinheiro que me deixou meu avô.
Peças para o
prior te contar, a vida dos dois, no orfanato.
Meu avô nunca
falou nisso, não sabia.
O Albert, antigo
prior, lhe chamou, disse que ia ao colégio recolher suas coisas, se podia se
hospedar está noite ainda na sua casa.
Claro que sim,
estou aqui com o Jeffrey, passou o celular para ele.
Já te explicarei
tudo meu filho, confie no Marc, é uma excelente pessoa.
A enfermeira,
veio outra vez trocar as vendas, ainda estava sangrando pelo anus, ela chamou o
médico que o ia examinar outra vez, ele pediu ao Marc que ficasse, pois
confiava nele.
Teria que fazer
uma cauterização. Foi junto para a sala
de operações, ficou sentado na sala de espera, avisou ao Brother que foi até
lá.
Estava com uma
cara de fazer gosto. Soltou logo de cara, só por causa desse caso, querem que
eu me mude outra vez para Washington, lhes disse que impossível, que não posso,
meu chefe queria saber por que, eu estava irritado, soltei, porque vivo aqui
com o homem que amo.
Estás louco, como
podes soltar isso assim.
Porque é uma
verdade, se ele não pode encarar, problema deles, eu sou advogado, se me
colocam na rua, quem sabe Matheus não me acolhe no seu escritório.
Ficaram rindo os
dois, assim que talvez, seja uma pressão para que nos casemos.
Foi o que ele me
disse, que me casasse com uma mulher, que tivesse filhos, uma família.
O mandei tomar no
cu.
Estas
completamente louco.
Sim, mas a
verdade Marc, que por ti, não posso pensar em colocar esse espaço entre nós, eu
nunca tive uma família direito, já te contei, eres minha família, como teu
filho, quero como meu, apesar de ser maior, é mais capaz que eu peça a ele uma
mesada. Ficaram rindo os dois.
O médico saiu,
creio que antes de abusarem dele, enfiaram alguma coisa de metal pelo anu, está
muito dilatado, inflamado. Teremos que
ver o vídeo.
Está entubado outra
vez, porque quase o perco no processo.
Sou honesto inspetor, se vejo esse pai, eu o mataria, como pode alguém
fazer isso a um filho. Tem que ser muito
filho da puta.
Foram os dois
ficar com ele na recuperação. Viram que
ele dormia profundamente, ficaram sentados um de cada lado, segurando a mão
dele.
Quando o
ex-prior, chegou, ficou literalmente transtornado, ele tinha dado ordem da
sargento olhar o vídeo desde o começo.
Ela foi
pessoalmente até lá, estava comocionada, disse que vários do homens, tinha
enfiado de tudo no rapaz, inclusive um, que agora sabemos que é um ex-policial,
enfiou uma porra dentro dele. Ficou
surpreso, quando ela exalou um suspiro, tive que conter os dois inspetores que
estavam vendo comigo, queriam ir a celas que eles estão encher os mesmo de
porradas.
O chefe ficou
furioso, quando lhe contei que o tiveram que operar outra vez, que quase morre,
a coisa ficou pior.
Puta merda,
começou a contar que na hora que chegou, depois da chamada, aquele bando de
homens velhos, caricatos com essas mascaras de animais na cara, agora entendo,
não passam disso, de animais, espero que apodreçam na prisão, o pior é que não
para de chegar advogados, querendo que os liberem, mas o juiz disse que nem
pensar. Na porta da delegacia, bem como
na do FBI, os repórteres não arredam pé.
Olhou para ela,
tire teu uniforme, procure entre os jornalistas, uma chamada Laurie Anderson,
diga que venha aqui falar comigo.
Que vais fazer
Marc, lhe perguntou Brother.
Essa jornalista,
tem um passado pesado, é respeitadíssima no pais inteiro, se ela escreve sobre
o assunto, todo o pais saberá, creio que nenhum juiz poderá solta-los. Pois o próximo passo agora dos advogados,
será dar o juiz como incompetente para tantos casos.
Estas coberto de
razão, vou arrumar uma sala para conversarmos com ela.
Ela nunca falara
da fonte que deu a informação. Direi com
quem pode conseguir a analise do rapaz, creio que o próprio médico, poderá
falar.
Falaram com o
médico, ficou assustado, mas depois se lembrou de um caso em que essa
jornalista chegou ir a um jurado, que a absolveu, por não revelar suas fontes,
que eram certas.
Uma hora depois, a
sargento Lucy chegou com a jornalista, chamou antes de entrar, disse aonde a
tinha que levar. Depois disse, tu ficas
fora disso, para não ter problemas.
Nada disso, eu
sei o que estamos fazendo, o farei de cabeça erguida, esses filhos da puta, não
pode sair impunes.
Sentaram-se numa
mesa numa sala de reuniões, pediram que seus nomes não fosse mencionados, sabia
que confiavam nela, contaram tudo desde o princípio, os envolvidos, o que
estava acontecendo, em vésperas de pedir outro juiz para o casa, pois todos
eram homens poderosos, muitos com círculos do governo.
Iriam conseguir
para ela uma copia do vídeo, a Sargento Lucy previdente, lhe passou um pin, eu
guardei uma cópia, por se acaso, disse, depois lhe passaram o relatório médico
do rapaz.
Creio que se vês
o vídeo, saberás o que esse rapaz está passando, só peço que não mencione o
nome dele.
Esta outra vez na
Uti, quase morreu desta vez na mesa de operação.
Ela leu tudo,
escreveu a historia como eles tinham falado, o primeiro que farei é ver o
vídeo, a partir daí, escreverei a matéria, espero que algum canal de televisão sem
rabo preso, adiante no noticiário, mas antes te mando uma cópia do texto para
saberem com fiz. Eu também mataria esse
pai, espero que seja condenado a perpetua.
Horas depois,
mandou um WhatsApp, torno a repetir, mataria esse pai, sem contemplação, asco
de homens.
A matéria saiu
imediatamente no jornal da internet, depois no jornal da noite o canal
principal emitia no jornal, com alguma parte cortadas, sem mostrar o rosto do
rapaz.
No dia seguinte a
notícia estava em todos os jornais do pais, o supremo tribunal mandou um juiz
especial, sem ligação nenhuma com os acusados, para ajudar o velho juiz com o
processo, a todos foi denegado liberdade provisória. Foram confiscado passaportes, outros
documentos.
Na prisão tiveram
que colocar os mesmo em isolamento, por perigo de assassinato.
Finalmente dias
depois Jeffrey estava melhor.
Iria depor no
processo do pai, como acusação, estavam revendo o caso do acidente de sua mãe,
para reabrir o mesmo.
Mas ele faria a
declaração, por vídeo, não queria estar na presença do pai.
Marc e Brother
foram ao julgamento, depois comentariam a postura dele, fria, distante, como se
não tivesse feito nada, já tinha sido condenado pelo assassinato da mulher por
20 anos, foi chamado a depor, contou o que tinha feito, ousou me tracionar,
tinha que pagar por isso.
Quando a mesma
coisa foi mencionada no outro julgamento, soltou ela merecia, pois era a única
maneira que eu tinha de ter dinheiro, é que ninguém entende, o dinheiro move o
mundo, para que esse garoto necessita desse dinheiro, eu sim aproveito dele.
Lhe caíram mais
25 anos, sem direito a apelação.
O advogado foi
declarado culpado, como cumplice, por passar a informação de aonde estava o
rapaz. 10 anos de cárcere.
O homem que se
encarregava de matar para os outros os rapazes, foi condenado a cadeia
perpetua, falou de todos os outros, inclusive o mais rico, que gostava de matar
os rapazes também, não ia levar a culpa sozinho. Entregou ao fiscal, vídeos do que fazia. A
maioria eram casos sem fechar, justamente da delegacia, do policial que
participava.
Foi um escândalo
com letra maiúscula, saindo em todos os jornais do pais.
As famílias das
vitimas pediam compensações financeiras que os levou a ruina completa.
A maioria dos
casos, levaram Matheus, Jordan, um advogado muito duro, Brooden, ou Brother,
encontrei finalmente meu lugar, dizia ao Mac.
Tinha deixado do
FBI, o casamento deles foi concorrido, fizeram uma pequena festa, se casaram no
cartório, mas pediram ao Albert que os bendissessem.
Este agora tinha
um amigo, com quem saia para conversar, o chefe de polícia, não precisavam de
sexo, mas sim de amigos.
Jeffrey, tinha
agora amigos, os seus defensores, Matheus, Jordan, que administravam seus bens,
ele tinha escolhido uma coisa, teria durante o ano, como uma mesada, que lhe
pagaria a universidade, as suas despesas eram mínimas, começou sim ajudar a
orfanatos, a associações que ajudavam jovens que sofriam abusos.
Ele se formou em
direito, mas montou uma fundação, que dirigia ele mesmo, usando o dinheiro que
tinha para ajudar, com psicólogos, policiais, como o Marc, a Sargento Lucy, que
cuidava das garotas que sofriam abusos, procurando dar-lhes um caminho melhor
na vida.
Formavam uma
grande família.
Marc, hoje em dia
era o chefe dos inspetores de sua delegacia, isso estava no seu sangue, quando
sua ex-mulher morreu, seu filho começou através do irmão a se aproximar, esteve
um tempo com eles, mas tinha tão entranhado as mentiras da mãe, que seguiu
vivendo no Canadá.
Mas não
importava, Matheus recebeu uns sobrinhos, que os pais tinham morrido, eram os
queridos do edifício. De gozação diziam,
temos avôs, tios, primos, no edifício, é como uma prisão confortável, não os
conseguimos enganar, são espertos.
Mas o orientador
deles era o Jeffrey, ajudavam na sua organização.
O mais
interessante, era quando aparecia algum jovem que os pais, o tinha colocado
para fora de casa, por causa da religião, esses ficavam sobre as asas do
Albert, pois era capaz de conversar com eles, sobre essa história da culpa, do
pecado, que tanto falavam os pais.
Agora tinha um
outro conceito de tudo isso, mesmo com a idade que tinha, dirigia um grupo de
homens de distintas religiões e correntes, dispostos a ajudar os jovens.
Por fim dizia,
encontrei meu lugar no Mundo.
Com o tempo
trouxe o Roger para viver com ele, com as conversar com ele, foi melhorando,
deixou de ter medo a uma recaída, o ajudava os encontro de jovens, falando de
sua vida, já não tinha vergonha da mesma.
Marc, dizia,
parece que chegamos a um ponto reflexivo de tudo que nos passou a todos,
tomamos novos caminhos, remontamos nossas vida para sobreviver.
Quando estavam
sozinho, dizia ao ouvido do Brother, obrigado, por me descobrir.
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